Portugueses e Luso-Descendentes,
De Lisboa, de onde há mais de 500 anos partiram os descobridores de novos mundos, saúdo todos os Portugueses e Luso-Descendentes neste Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.
A Europa atravessa um tempo de desafios profundos e grandes decisões que marcarão o futuro de um Continente inteiro, feito de milhões de cidadãos. País da Europa aberto ao Mundo, País que traz o Mundo para a Europa, Portugal é uma terra de oportunidades.
O País mudou muito nas últimas décadas e dispõe hoje de condições propícias à realização de investimentos: temos políticas favoráveis à iniciativa empresarial, temos infraestruturas, temos talentos, temos capital humano.
Apelo aos Portugueses da Diáspora e aos Luso-Descendentes para que, onde quer que se encontrem, se afirmem como embaixadores de Portugal. Graças ao prestígio que adquiririam nos seus países de destino, devido ao esforço e à dedicação ao trabalho, os membros da Diáspora podem desempenhar um papel essencial nesta hora de responsabilidade coletiva, em que se colocam ao nosso País grandes exigências.
As Comunidades Portuguesas são um símbolo da capacidade de integração dos nossos cidadãos, do seu apego ao trabalho, da sua abertura ao diálogo com as comunidades de destino. Em cada país, prestigiam e enobrecem o nome de Portugal.
Justamente por isso, a Diáspora deve ser mobilizada para apoiar a nossa Pátria, a Pátria que também é a sua, atraindo investimentos, conquistando novos mercados, reforçando a imagem positiva de Portugal no exterior, promovendo o País novo que somos e que queremos ser.
Na minha recente deslocação a Timor, à Indonésia, à Austrália e a Singapura, incluí, em cada um desses países, um encontro com os portugueses que aí vivem e trabalham. Trata-se de um ponto que faço questão de integrar em todas as minhas deslocações ao estrangeiro, como sinal do meu apreço e da relação de proximidade que me propus estabelecer com os portugueses que vivem no exterior. Além de um dever, é um compromisso, que assumi desde o início do meu primeiro mandato, e do qual não abdicarei nunca.
É fundamental alterarmos o modo como vemos as comunidades portuguesas da Diáspora. Como disse, há poucos dias, aos portugueses da Austrália, a retórica da saudade tem de dar lugar a atos concretos, gestos palpáveis que demonstrem o respeito e a gratidão de Portugal perante os seus filhos dispersos pelo Mundo e que, ao mesmo tempo, envolvam as comunidades da emigração num projeto comum.
Esse projeto comum é Portugal. Contamos convosco para o levarmos por diante.
Bem hajam e muito obrigado.