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Palácio das Artes – Fábrica de Talentos

Pretende constituir-se como um centro de criatividade e inovação de excelência, nacional e internacional, promovendo profissionalmente os Jovens Criadores / Artistas, e ser o pólo dinamizador do centro histórico do Porto enquanto cluster natural das Artes e das Indústrias Criativas, potenciando a sua capacidade de atracção de profissionais criativos e de turismo.

Apoia a inserção activa dos jovens criadores, estabelecendo pontes entre a escola, o mundo profissional e a comunidade artística, o mundo empresarial e o turismo, proporcionando meios e estratégias ao desenvolvimento dos seus projectos, visando o surgimento de negócios criativos.

Pretende formar, (re)integrar e promover acções para um melhor emprego dos jovens, dispõe de serviços de apoio ao emprego / de acompanhamento e aconselhamento na Formação Profissional.

O Palácio das Artes – Fábrica de Talentos (PAFT) é um centro de excelência de criatividade e inovação. O projecto tem como objectivo máximo apoiar a inserção activa de Jovens Criadores, proporcionando meios e estratégias de suporte ao desenvolvimento dos seus projectos e negócios, apoiando a sua produção e promoção. Tem ainda como meta participar na construção de um cluster natural das artes e das indústrias culturais na Região Norte e em Portugal, potenciando a sua capacidade de atracção de públicos, profissionais criativos e de turismo.

O Palácio das Artes – Fábrica de Talentos diferencia-se de todos os outros centros e prémios de apoio a jovens artistas, pois orienta a sua conduta para uma eficaz inserção dos jovens artistas e criadores no mercado de trabalho, através da facilitação de meios de trabalho e espaços de formação, reflexão e experimentação, da sua promoção nacional e internacional e proporcionando oportunidades que estimulem a mobilidade.

Pelas suas condições únicas, servirá de montra privilegiada aos produtos desenvolvidos pelos jovens artistas, funcionando como um espaço aglutinador de novas tendências e players.

Objectivos Estratégicos:

• Facilitar o desenvolvimento artístico dos jovens Portugueses, provendo-lhes as condições para que se possam desenvolver ao mesmo nível que os restantes países da União Europeia;
• Criar um Centro Artístico de Apoio a Jovens Criadores de referência em Portugal que possa, de igual para igual, promover intercâmbios internacionais;
• Fomentar a vivência das artes no Porto, bem como alargar o seu consumo a todas as camadas da população;
• Ser um pólo centralizador da revitalização da Zona Histórica do Porto, proporcionando uma nova dinâmica, jovem e criativa à semelhança do que se passou em outras cidades europeias (Barcelona, Oslo, ...);
• Constituir-se como alternativa credível a quem procura uma experiência artística não confinada a um estilo e a obras reconhecidas e catalogadas, uma alternativa para quem procura ideias novas.

Objectivos Operacionais:

• Criar espaços de formação e reflexão que promovam o desenvolvimento pessoal e profissional dos jovens criadores;
• Desenvolvimento de eventos de formação artística e profissional;
• Dar oportunidades de experimentação e trabalho em laboratório e ateliês nas várias áreas artísticas;
• Divulgar e promover as obras dos jovens criadores.

Filosofia de Gestão:

• Parcerias no Centro histórico, nacionais, internacionais;
• Abertura às novas tendências da Arte e do Mercado;
• Valorizar as novas tecnologias nos processos criativos e de trabalho;
• Parcerias com escolas, associações e instituições detentoras de meios de produção que promovam acesso facilitado aos JC;
• Gestão por projectos – Projectos a desenvolver auto-sustentáveis e com gestão de recursos autónomos;
• Não se substituir ao mercado mas incentivá-lo a desenvolvê-lo.

Edifício Douro e História

O Projecto Palácio das Artes – Fábrica de Talentos irá ter residência no Edifício Douro, outrora casa do Convento S. Domingos. Situado no Largo de S. Domingos em plena zona histórica da cidade do Porto, foi além de alpendre da casa conventual do já referido convento, local de grande actividade comercial desde o século XIV, sede de reuniões camarárias, Tribunal da Cidade e casa de leilões. No século XV demonstra grande dinamismo comercial sendo que aí se realizaram as feiras francas da cidade do Porto, que se prolongaram por mais de um século. Já no século XIX, em 1834, o edifício foi ocupado pelo Banco de Lisboa, mais tarde Banco de Portugal. No século passado o espaço foi ocupado pela Companhia de Seguros Douro, ocupação que durou 55 anos, entre 1934 a 1989, tendo sido essa a sua última utilização.

Ciente da responsabilidade que a ocupação de espaço tão historicamente rico acarreta, a fundação da juventude compromete-se, por meio do apoio aos Jovens Criadores, a ser um pólo dinamizador de uma sociedade culturalmente mais rica com vantagens para o incremento da produtividade e da inovação e a tornar o Edifício Douro uma âncora de dinamização e fixação da população na zona histórica da Cidade do Porto. “Espera-se e deseja-se que a ligação histórica do edifício à cidade se mantenha nas novas funções a que lhe vão ser destinadas e para as quais se vai preparando” (Germano Silva).

A Fundação da Juventude numa era em que as economias concorrem via conhecimento e em que a competitividade internacional das regiões/cidades é feita ao nível dos activos criativos, pretende com o projecto a desenvolver no Edifício Douro, chamar uma nova centralidade para a zona histórica, desenvolvendo um centro de excelência na área da inovação e criatividade.

O projecto de arquitectura desenhado para albergar este centro vai manter as principais intervenções feitas pelas anteriores ocupações aquando das suas instalações no Edifício Douro, mantendo a sua identidade histórica.

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