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Roteiro para a
Juventude

Jornada

Enquadramento - Objectivos Gerais do Roteiro para a Juventude Clique aqui para diminuir o tamanho do texto|Clique aqui para aumentar o tamanho do texto

O Roteiro para a Juventude tem como objectivo mostrar bons exemplos do modo como os jovens participam na sociedade e desenvolvem iniciativas que lhes permitam a sua afirmação, autonomia e realização pessoal.

A primeira jornada dirigiu-se ao associativismo jovem nas vertentes empresarial e estudantil, mostrando boas práticas em que o espírito de iniciativa, a capacidade de arriscar e a solidariedade se reflectem positivamente em sectores tão diferentes como a agricultura, as empresas ou o meio estudantil.

A realização da segunda jornada do Roteiro para a Juventude pretende chamar a atenção para o associativismo juvenil de cariz cultural e artístico como potenciador de emancipação social e económica dos jovens portugueses, valorizando a arte como uma forma de transformação social, de abertura de novas perspectivas profissionais e de realização pessoal.

O associativismo juvenil que trabalha e utiliza arte e a cultura é ainda um valioso instrumento de integração comunitária, quer nos grandes centros urbanos quer nos meios rurais, porque agrega os grupos através de uma identidade colectiva, valoriza a cultura local e dá um forte impulso à formação de públicos jovens.

A criação artística também promove a cidadania. É através destas organizações que se estimula e promove o voluntariado, poderoso instrumento de integração social e promoção individual, sendo de destacar a verdadeira aliança intergeracional que, com frequência, se estabelece no âmbito das actividades associativas dedicadas à arte e cultura.

Nos espaços jovens encontramos várias gerações, porque o espírito solidário e de aprendizagem não vive da exclusão mas da troca e da dependência mútua, num enriquecimento humano que se projecta nas novas gerações.

As associações juvenis e os bons exemplos de partilha e aprendizagem intergeracional incluídas neste Roteiro são espaços de liberdade criativa, de responsabilidade cívica e de grande ambição humana, criando núcleos fecundos de valores, de arte e de cultura que devem ser reconhecidos e estimulados.

É preciso acreditar na força das organizações juvenis e na sua capacidade mobilizadora.

A educação não formal, através do associativismo, é uma forma de combater o individualismo e de educar para valores de participação, de iniciativa e de solidariedade, estabelecendo uma rede de relações pessoais com base no respeito e na responsabilidade.

São esses valores que permitem o progresso e a partilha, de que beneficiam os associados e toda a comunidade.

 

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Acedeu ao arquivo da Página Oficial da Presidência da República entre 9 de março de 2006 e 9 de março de 2016.

Os conteúdos aqui disponíveis foram colocados na página durante aquele período de 10 anos, correspondente aos dois mandatos do Presidente da República Aníbal Cavaco Silva.