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Quinta da Lourosa

Do século XVII e XVIII datam as casas com beiral e a capela agora em fase de restauro com amplo projecto de Enoturismo e Turismo Rural. Da reunião de uma dezena de prédios rústicos e persistente restauração da vinha com castas nobres em manchas varietais ao longo de dois decénios a Quinta de Lourosa é hoje um espaço vinhateiro que integra três tipos distintos – vinha plana, vinha ao alto (até 25% de inclinação) e a mais soalheira encosta em terraços só com castas tintas (Vinhão, Touriga Nacional, Tinta Roriz, Merlot e Syrah). No respeito pela tradição mas incorporando novos avanços tecnológicos, a Quinta de Lourosa tem sido palco de inovadoras experiências no campo da Condução, da Selecção e Adaptação de novas castas.

De há três gerações em produção de vinho a granel passou à “Quinta de Lourosa” engarrafada desde 1995.

A vinha, palco de estudo do Professor Rogério de Castro, foi estruturada de acordo com o método de condução em “Lys” contrastando com a paisagem característica da região com as típicas “ramadas”. Existem neste momento em produção 10 ha e estão mais 20 ha em formação.

A Quinta de Lourosa é de há várias gerações propriedade de família.

Em 1997 a Quinta de Lourosa passa a empresa agrícola, começando a produção de vinhos engarrafados e iniciando as obras de restauro da casa para Turismo Rural.

Em 2000, a filha do proprietário, Joana de Castro, após conclusão de licenciatura na área da Engenharia das Ciências Agrárias, inicia um projecto AGRO como jovem agricultora, investindo na aquisição de mais 10 ha de terrenos para plantação de novas vinhas, maquinaria específica para a vinha (tornando-a quase toda mecanizável) e na construção de uma adega simples mas com equipamento moderno para potenciar as excelentes uvas produzidas na própria Quinta. Para viabilizar o empreendimento arrendou 10 ha de vinha em plena produção e 11 ha para implantação de novas vinhas (matas e terrenos agrícolas abandonados).

Este projecto é um projecto-piloto pela estratégia de produzir e de comercializar vinhos de castas regionais de excelente qualidade e de castas universais, que representam uma alternativa à estratégia única das castas que se têm implantado nos últimos anos na Região dos Vinhos Verdes.
A grande inovação no projecto de Joana de Castro na Quinta de Lourosa incide essencialmente na tecnologia de produção Vitivinícola. Assim, o sistema de condução da vinha é o denominado LYS tridimensional, que revela excelentes resultados na relação rendimento / qualidade, sendo este parâmetro, o mais procurado na nossa linha de produção, isto é queremos boa qualidade mas também bons rendimentos.

Os resultados técnicos desta actividade podem ser observados pelos prémios já ganhos: Vinho Regional Minho tinto das castas Touriga Nacional e Merlot (Prémio de Excelência 2002), 2º lugar no Concurso da melhor Vinha da Região 2003, Prémio de Agricultura e Pesca 2004 no Sector Ambiente, Melhor Jovem Viticultora da Região 2004, Concurso de Rótulos 2005 – prémio para o Quinta de Lourosa Superior.

O objectivo número um neste projecto assenta precisamente na parceria entre a produtora Joana de Castro, o consultor Rogério de Castro, a empresa Quinta de Lourosa que adquire a produção de uvas e, uma empresa de distribuição para o mercado interno e outra para a exportação (SAVEN).

De 2000 para 2001 as vendas subiram um pouco, depois de 2001 para 2002 desceram 8%, devido essencialmente à diminuição do mercado interno e ainda a pouca expressão do mercado externo. Devido a este facto nasceu a parceria com a SAVEN, empresa de exportações. De 2002 para 2003 houve uma subida de 20 % e de 2003 para 2004 cerca de 100%, devido ao aumento das exportações.

Desde o início deste projecto a protecção ambiental foi uma preocupação constante. Os insecticidas raramente são usados, havendo uma preocupação conjugada de protecção da videira e do solo, procurando um mais eficaz controlo do vigor, originando assim menores problemas sanitários e reduzindo os recursos a pesticidas agressivos para o meio ambiente.

 

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