Tal como foi definido, no discurso proferido pelo Senhor Presidente da República por ocasião da 1ª jornada, o Roteiro para a Ciência traduz-se em visitas a estabelecimentos de ensino superior, unidades de I&D, Laboratórios Associados, Laboratórios de Estado, incubadoras de empresas, parques de ciência e tecnologia e empresas, tendo por objectivo:
1. Valorizar o papel dos cientistas na abertura das novas vias do conhecimento, na concretização dos objectivos de desenvolvimento sustentável e na afirmação internacional do nosso país. As mulheres e os homens da Ciência, aqueles que enveredaram por uma vida de muito estudo e de luta diária para romper as fronteiras do conhecimento são cruciais ao futuro de Portugal e merecem reconhecimento. Portugal precisa de conhecer os seus cientistas, de valorizar o seu papel e de estimar os serviços que prestam à comunidade. Precisamos de fazer despontar novas e muitas vocações para as actividades de I&D.
2. Mostrar os bons exemplos que merecem ser replicados. Exemplos de:
3. Convocar uma nova atitude no esforço nacional em torno da investigação e desenvolvimento. Mais do que aleatoriedade ou voluntarismo, Portugal precisa de apostar no investimento privado em I&D, de assegurar a reprodutividade do investimento público e de ser eficiente no acesso a fontes internacionais e comunitárias de financiamento directo. Por cada novo euro investido em I&D, temos de ser capazes de publicar mais artigos científicos, de registar mais patentes, de celebrar novos contratos de transferência de conhecimento, de criar novos produtos e novas empresas de base tecnológica.
4. Convocar a cultura empreendedora. Num mundo globalizado, é preciso arriscar. É verdade que há bem mais do que um caminho para chegar à inovação empresarial, mas não há seguramente nenhum mais robusto, mais eficiente e mais reprodutivo do que aquele que parte da aposta na investigação e no desenvolvimento. É preciso incentivar os cientistas a integrarem, no desenho da sua investigação, as necessidades das empresas e, até, a criarem as suas próprias empresas. É preciso incentivar os empresários a desenvolverem uma cultura de maior permeabilidade aos bons resultados da investigação científica.
5. Dar visibilidade a alguns nichos de investigação, de desenvolvimento e de inovação num quadro de valorização dos recursos humanos, de criação de emprego e de competitividade da nossa economia. Portugal tem de tirar partido das suas vantagens comparativas, das apostas na formação e no apetrechamento tecnológico que realizou nalgumas áreas e de focalizar as suas prioridades. Temos, em alguns sectores, verdadeiras condições para consolidar regiões de conhecimento e de competitividade.
© Presidência da República Portuguesa - ARQUIVO - Aníbal Cavaco Silva - 2006-2016
Acedeu ao arquivo da Página Oficial da Presidência da República entre 9 de março de 2006 e 9 de março de 2016.
Os conteúdos aqui disponíveis foram colocados na página durante aquele período de 10 anos, correspondente aos dois mandatos do Presidente da República Aníbal Cavaco Silva.