Os primeiros marcos da cidade de Faro datam do século VIII a.C., durante a colonização Fenícia do Mediterrâneo Ocidental. A cidade servia então de entreposto comercial, integrado num amplo sistema comercial baseado na troca de produtos agrícolas, peixe e minérios. Seu nome de então era Ossónoba, sendo um dos mais importantes centros urbanos da região sul de Portugal.
Entre os séculos III a.C. e VIII d.C. a cidade esteve sob domínio Romano e Visigodo, vindo a ser conquistada pelos Mouros no ano de 713 d.C, os quais ergueram ali uma fortificação (reforçada por uma nova muralha erigida a mando do príncipe mouro Bem Bekr, no século IX).
Na sequência da independência de Portugal em 1143, D. Afonso Henriques (primeiro Rei de Portugal) e os seus sucessores iniciaram a expansão do país para sul, reconquistando os territórios então ocupados pelos Mouros, o que culminou com a conquista do Algarve e da cidade de Faro no ano de 1249 pelas tropas de D. Afonso III. Faro foi elevada à categoria de cidade no ano de 1540, sendo, desde 1830, capital do Algarve. Faro foi parcialmente destruída durante o grande terramoto de 1755, tendo parte da sua muralha, assim como alguns outros edifícios, desmoronado.
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Faro assumiu a sua vocação cosmopolita aquando da inauguração do seu aeroporto internacional a 11 de Julho de 1965. Hoje em dia e graças ao aumento de procura turística em todo o Algarve, a cidade possui o segundo mais movimentado aeroporto de Portugal atrás do aeroporto da Portela em Lisboa, com um movimento superior a 5 milhões de passageiros por ano. O Aeroporto é ainda utilizado por parte dos turistas que se dirigem para a Andaluzia devido a certos locais desta região espanhola estarem mais próximos de Faro do que de Sevilha.
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