Imagem de Luís Vaz de Camões
Uma página da Presidência da República Portuguesa
Exmo Sr. Presidente Os verdes campos da terra onde me encontro fazem-me lembrar da pujança tropical da ilha da Madeira, meu torrão natal. Só me..., Eleutério Gouveia Sousa --- Exmo Sr. Presidente da Repubilca ,como todos ou quase todos os Portuguese viram as 7 maravilhas de Portugal no Mundo,mas ainda ninguem falou na 8..., Antonio Manuel Pereira Ribeiro --- Senhor presidente, o Brazil é filho de Portugal. salve o passado ilustre dos descobrimentos, que a chama viva da coragem dos descobridores seja..., Saulo Cezar --- Portugal terra linda eu sou Brsileira mais amo -te como se fosse minha Pátria amada umas dos Paises mais belos da EUROPA AMO-TE bela cidade, Lêda Regina França --- Eu não sonho ser portuguesa..Eu SOU PORTUGUESA de alma cheia e por Portugal Lutarei, Adriana --- Como todos ou quase todos os Portuguese viram as 7 maravilhas de Portugal no Mundo,são a prova mais que evidente de fomos capazes,e agora não o..., Antonio Manuel Farinha Pratas Veiga --- Como Scalabitano fiquei feliz pelo Sr. Presidente da República, o Governo e as Forças Armadas terem escolhido Santarém para palco das cerimónias..., Paulo Tomé --- Neste dia, desejava expressar o meu apreço por alguns factos relacionados com as Comemorações Nacionais em Santarém: em primeiro lugar pela..., José Miguel Meneses de Almeida --- Descobrimos o Mundo abrindo fronteiras maritimas para alem das nossas fronteiras terrestes,por mais pequeno que nos somos a sua gloria para sempre..., Enio Cipriano Borges Dos Reis --- Salve! Salve! Portugal pelo seu dia!!! Parabéns Portugal, Parabéns meu querido Português!!! Bjus a todos portugueses da Alzirinha Neves, Alzirinha ---
10 de Junho
Quarta-feira
  • 10:00
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  • 10:15
    Cerimónia Militar
  • 12:00
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  • 13:30
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INTERVENÇÕES
  • Mensagem do Presidente da República dirigida às Comunidades Portuguesas por ocasião do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas
    Santarém, 9 de Junho de 2009

    Portugueses e luso-descendentes,

    Neste Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, saúdo os Portugueses que vivem ou trabalham fora do seu País, bem como os luso-descendentes que, nas sete partidas do mundo, mantêm acesa a chama da portugalidade.

    «Quanto mais longe vou, mais perto fico», foram palavras que Miguel Torga nos legou, num inesquecível poema. Torga conheceu e viveu a realidade da diáspora, sabia do que falava.

    É essencial sabermos do que falamos, quando falamos da diáspora portuguesa. Por isso me tenho esforçado para contactar de perto as comunidades portuguesas dispersas pelo mundo.

    Sempre que me desloco em visitas oficiais ao estrangeiro – como sucedeu este ano, na viagem que fiz à Alemanha –, procuro que o programa oficial inclua momentos de diálogo directo com as comunidades da diáspora.

    É fundamental conhecermos a realidade concreta dos Portugueses que emigraram. Só assim estaremos a par dos seus anseios, das suas necessidades, do seu amor à Pátria, do seu profundo e comovente desejo de preservar os laços que os unem a Portugal.

    Mas estes laços têm de ser materializados em acções concretas. Não bastam meras palavras de apreço nem simples discursos de ocasião.

    Não é possível construir uma relação autêntica com as comunidades tendo por base apenas proclamações retóricas sobre os afectos ou os sentimentos.

    Deve garantir-se que os Portugueses da diáspora mantenham laços efectivos com o Portugal de onde partiram. Entre eles, avulta, naturalmente, o vínculo da cidadania. Por isso, defendi, através de actos concretos, que o exercício dos direitos cívicos pelos emigrantes fosse assegurado de forma plena.

    Não esqueçamos que, como disse o escritor Mia Couto, a identidade dos emigrantes é uma «identidade fugidia».

    É imprescindível que a identidade dos nossos emigrantes não seja fugidia e que, com o passar dos anos, não se percam os elementos essenciais que ligam as comunidades da diáspora à terra de onde vieram. Porque essa terra tem um nome: Portugal.

    E, como Portugueses que todos somos, temos um dever colectivo e patriótico: tornar real o que pode ser fugidio, construir uma identidade própria, capaz de superar as distâncias e as saudades.

    No século XXI, em que as distâncias diminuem num mundo global, as questões relacionadas com a diáspora não podem continuar a ser tratadas através do tradicional discurso saudosista e passadista, em que se enaltecem os afectos mas se esquecem as realizações concretas.

    Não por acaso, ainda ontem tive o gosto de distinguir com o “Prémio Empreendedorismo Inovador na Diáspora Portuguesa” um jovem que, na Holanda, criou uma empresa de aplicações de «software» para telemóveis que factura 2 milhões de euros por ano e tem 70 milhões de utilizadores, e um português, residente na Califórnia, presidente de uma empresa agro-alimentar, a maior produtora mundial de batata-doce biológica, que factura 36 milhões de euros por ano e emprega 700 pessoas.

    Orgulho-me de ter contribuído para que a política da diáspora esteja mais atenta à necessidade imperiosa de manter intocados os direitos cívicos dos emigrantes.

    Orgulho-me de Portugal e de ser Português. E, neste dia 10 de Junho, quero dizer muito vincadamente: orgulho-me de todos os que querem continuar a ser Portugueses.

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