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Inauguração do Centro de Acolhimento Temporário para Crianças Refugiadas, Casa Caçula
Inauguração do Centro de Acolhimento Temporário para Crianças Refugiadas, Casa Caçula
Lisboa, 15 de Maio de 2012 ler mais: Inauguração do Centro de Acolhimento Temporário para Crianças Refugiadas, Casa Caçula

INTERVENÇÕES

Intervenções da Dra Maria Cavaco Silva

INTERVENÇÕES

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Discurso da Dra. Maria Cavaco Silva na Sessão de Encerramento das Jornadas “Diferentes formas de comunicação na deficiência”
Centro João Paulo II, Fátima, 1 de Julho de 2009

Tenho a certeza que, depois destas Jornadas, o mundo ficou um bocadinho melhor.

Sempre que nos reunimos com o objectivo de pôr em comum o que sabemos sobre os nossos irmãos diferentes ficamos mais ricos porque ficamos todos a saber mais.

Estas Jornadas foram precisamente sobre comunicação, uma comunicação aumentativa. Aquilo de que necessitamos quando queremos chegar aos que amamos, precisam de nós e têm mais dificuldades em nos entenderem.

E confirmamos, com certeza que, se a falar é que nos entendemos (e por vezes também nos desentendemos) há muitas maneiras de falar.
Com os olhos, com os gestos, com a música, com a dança, com sons, com silêncios.

Creio que já não é segredo para ninguém que estas Jornadas com que o Centro João Paulo II quis comemorar os seus 20 anos de existência ao serviço da Deficiência me são particularmente caras.

Porque os cidadãos diferentes, com necessidades diferentes, fazem parte, de uma maneira especial, das minhas preocupações.

Porque comunicar, sendo eu a minha vida inteira Professora de línguas e culturas, faz parte da minha formação e da minha profissão.

As atitudes para com os cidadãos diferentes melhoraram muito nas últimas décadas e todos os que aqui estão e pertencem a gerações mais velhas sabem do que estou a falar.

A mudança de mentalidades foi acompanhada, e muito ajudada, pelas novas tecnologias que vieram abrir muitas portas às dificuldades de comunicação, de mobilidade e outras, dos nossos cidadãos atingidos por incapacidade.

É nosso dever aproveitar ao máximo todas as oportunidades que os novos tempos nos dão e resgatar assim o que os velhos tempos não puderam, e não quiseram fazer.

Estamos hoje aqui, numa casa que há 20 anos se dedica totalmente aos mais frágeis de todos nós, a encerrar umas Jornadas que abriram novos rumos para todos os que se preocupam com a Deficiência: os que a sofrem e os que a tratam e amparam.

Vamos mais animados porque sabemos que hoje estamos melhor do que estávamos ontem, mas estamos pior do que estaremos amanhã.

A caminhada continua e queremos fazer o caminho de mãos dadas.

Assim chegaremos lá!
 

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