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Exposição 'Bronzes e Jades da China Antiga' na Coleção José de Guimarães
Exposição 'Bronzes e Jades da China Antiga' na Coleção José de Guimarães
Museu do Centro Científico e Cultural de Macau, Lisboa, 11 de Maio de 2012 ler mais: Exposição 'Bronzes e Jades da China Antiga' na Coleção José de Guimarães

INTERVENÇÕES

Intervenções da Dra Maria Cavaco Silva

INTERVENÇÕES

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Intervenção da Dra. Maria Cavaco Silva na cerimónia de entrega do Prémio Escolar Montepio 2008
18 de Março de 2009

Gosto muito de estar aqui hoje nesta cerimónia de entrega do Prémio Escolar Montepio relativo ao ano de 2008.

Quero que a minha presença seja uma forma de reconhecimento público pela iniciativa tomada pelo Montepio Geral.

Instituir um prémio, com características pioneiras, para distinguir as escolas pelo seu trabalho e pela sua competência é um contributo que prestamos àqueles que fazem da qualificação do ensino a sua profissão, aqueles que desejam construir um Portugal melhor.

A administração do Montepio Geral entendeu que esta era uma das melhores formas de concretizar o princípio da responsabilidade social que cabe a todas as empresas.

Bem hajam, pelo sentido de futuro que presidiu a esta iniciativa e pelo exemplo que ela pode constituir para outras empresas.

Tenho a certeza que mais seguirão o exemplo do Montepio.

Todos sabemos da importância da escola no caminho que temos de percorrer.

Identifico-me com os critérios adoptados para seleccionar e distinguir as escolas premiadas. O prémio ao esforço empreendido pelas escolas, pelos seus alunos, os seus professores e as comunidades em que estão inseridas, acaba por representar um forte estímulo ao progresso de desejamos.

Este ano foi valorizado o combate ao abandono escolar, o incentivo aos bons hábitos de trabalho e de estudo, a promoção do empreendedorismo, da cidadania ambiental ou da cultura científica.

É o reconhecimento do mérito e do esforço para se fazer melhor, mesmo quando o ponto de partida não é necessariamente dos mais elevados.

E isto é muito importante, porque quanto mais em baixo estamos mais precisamos de subir.

Este prémio ganha ainda maior sentido quando constatamos que a maioria das escolas se situa em regiões que não são económica e socialmente privilegiadas.

Trata-se de comunidades que lutam contra situações difíceis e que recusam a fatalidade do atraso, apostando em melhorar, dia a dia, a formação das novas gerações.

O apelo que o meu marido tem feito frequentemente aos Portugueses para que não se resignem perante as dificuldades e a adversidade, encontra resposta nestas escolas, nestes alunos, nestes professores, nestas comunidades que não desistem de buscar novos objectivos e novas soluções.

Encontro, um pouco por todo o País, exemplos dessa preocupação em ir mais além, em fazer melhor.

Só assim a escola tem razão de ser. Só assim podemos manter a esperança de que melhores dias virão.

Eu acredito que vamos conseguir, porque não podemos estar condenados à estagnação e ao desalento.

O vosso exemplo dá-me o direito de acreditar.

Maria Cavaco Silva
 

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