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Presidente da República encontrou-se com Primeiro-Ministro de Singapura (1)
Presidente Cavaco Silva reuniu-se com Presidente de Singapura (1)
Presidente batizou orquídea do Jardim Botânico de Singapura com o nome Maria Cavaco Silva (1)
Presidente encerrou Fórum Económico Portugal-Singapura (1)
Presidente da República em banquete oferecido por homólogo de Singapura (1)
Presidente Cavaco Silva visitou Porto de Singapura (1)
Presidente da República em banquete oferecido por homólogo de Singapura (2)
Presidente Cavaco Silva visitou Porto de Singapura (2)
Presidente da República encontrou-se com Primeiro-Ministro de Singapura (2)
Presidente Cavaco Silva reuniu-se com Presidente de Singapura (2)
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Presidente Cavaco Silva reuniu-se com Presidente de Singapura (3)
Presidente Cavaco Silva reuniu-se com Presidente de Singapura (4)
Presidente batizou orquídea do Jardim Botânico de Singapura com o nome Maria Cavaco Silva (4)
Presidente encerrou Fórum Económico Portugal-Singapura (4)

INTERVENÇÕES

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Discurso do Presidente da República na cerimónia de encerramento do Fórum Económico Singapura - Portugal
Singapura, 28 de maio de 2012

É com grande satisfação que participo no encerramento deste Fórum Económico que reuniu empresários de Portugal e de Singapura.

Gostaria de vos deixar, nesta ocasião, três notas.

A primeira, para explicitar aos nossos parceiros em Singapura as vantagens da economia portuguesa e também, claro está, da economia europeia em que Portugal está plenamente inserido.

A segunda, para sublinhar o esforço que as autoridades portuguesas, e a sociedade portuguesa em geral, estão a fazer para cumprir com rigor um programa de ajustamento económico e financeiro que permitirá a Portugal corrigir os desequilíbrios que têm afetado a sua economia.

A minha terceira mensagem será um apelo. Um apelo ao aprofundamento das relações económicas entre os nossos dois países.

Portugal é uma democracia europeia moderna, onde as diversas instituições do Estado e da sociedade civil funcionam de forma articulada e estável. E também um país que, na sua governação, consegue exibir graus de colaboração e consensualidade particularmente elevados entre as diversas forças políticas e sociais.

Estes elementos singulares, que têm sido muito valorizados pelos nossos parceiros internacionais, tornam Portugal num país em que a comunidade internacional e financeira pode e deve apostar. Portugal, além disso, existe desde há nove séculos, o que é uma notável demonstração da sua capacidade de enfrentar crises como a que a Europa atualmente atravessa. A nossa proximidade histórica, política e cultural com todos os continentes, incluindo a Ásia, é também um ativo importante para a afirmação estratégica de Portugal na comunidade das nações.

O ambiente de negócios em Portugal é claramente favorável e somos vistos como bons parceiros para fazer negócios e estabelecer empresas.

Vale a pena referir que a globalidade dos nossos parceiros e, designadamente, a Comissão Europeia, o FMI e o BCE têm avaliado de forma muito positiva a execução do nosso programa de ajustamento e o elevado grau de coesão política e social que o suporta.

Apesar de as condições atuais das economias europeias e mundial permanecerem particularmente desafiantes, existe a convicção de que a economia europeia está a entrar numa trajetória de recuperação.

De notar, também, que o compromisso dos países da União Europeia com o sucesso do projeto do Euro é inabalável. No ambiente de diálogo e consenso que caracteriza as instituições europeias, estão a ser encontradas soluções credíveis para os vários problemas que a crise fez emergir.

Minhas Senhoras e meus Senhores,
Singapura, tal como Portugal, é uma ponte entre geografias. Ambos ajudamos a criar laços entre continentes distantes. A importância estratégica de Singapura na Ásia é inquestionável.

Singapura é também reconhecida pela singularidade do seu modelo de desenvolvimento económico – a sua abertura ao exterior, o investimento na formação dos seus quadros, a sua forte participação no comércio mundial, a flexibilidade que a sua economia demonstra. A forma como a economia de Singapura se adaptou à contração do comércio internacional, iniciada em 2008, e agora já em recuperação, é verdadeiramente notável.

Tendo presente tudo isto, convido os empresários de Singapura a fazer um aprofundamento da avaliação de oportunidades de investimento em Portugal e a construir parcerias connosco para o continente europeu. Portugal possui um elevado número de competências específicas em áreas que merecem bem ser capitalizadas por empresários dos dois países. As parcerias tendem a cimentar a confiança; e Acredito que temos bons motivos para estar confiantes.

Aproveito, igualmente, esta oportunidade para convidar os jovens de Singapura a visitar e a estudar em Portugal. Gostaria de salientar , enquanto manifestação do aprofundamento de laços desenvolvidos entre Portugal e Singapura, a assinatura, hoje mesmo, de um Memorando de Entendimento entre duas Instituições líderes de ensino – a Universidade Nacional de Singapura e a Universidade Nova de Lisboa – com vista a aprofundar estudos de gestão e administração marítimas.

Nesta minha viagem pela Ásia, tenho recebido, nos vários países por onde passei, testemunhos de confiança na credibilidade de Portugal e nas suas instituições. A nossa imagem é robusta nesta área do globo e tudo faremos para reforçar a confiança que tantos nos têm manifestado.

A verdade é que vivemos em Portugal um ambiente de grande recetividade ao investimento estrangeiro e à iniciativa empresarial.

As autoridades e as empresas de Singapura encontrarão em Portugal e nas nossas empresas aliados e parceiros naturais para reforçar a sua participação na economia europeia. E encorajo, de igual modo, os empresários portugueses a explorar as oportunidades de negócio que se abrem em Singapura e no sudeste asiático.

Agradeço, vivamente, a vossa participação neste Fórum Económico. Conto que tenha dado um contributo da maior relevância para uma nova dinâmica nas relações económicas entre os nossos dois países.

Muito obrigado.

© 2012 Presidência da República Portuguesa