A presença portuguesa nos Estados Unidos da América remonta a 1850, quando muitos portugueses participaram na corrida ao ouro e na fundação de colónias agrícolas na Califórnia. Os negócios ligados à pesca da baleia contribuíram igualmente para uma grande vaga de emigração.
Nas duas primeiras décadas do século XX emigraram para os EUA cerca de 130.000 portugueses. De 1900 a 1914, esse número representou 16,7% da nossa emigração. Em 1916 e 1920 a percentagem aumentou para 46,3% e 37,3%, respectivamente. Os anos 30 e 40 registam um acentuado decréscimo (11.372), motivado pela criação de quotas de emigração, pela grande recessão e pela instabilidade mundial. A partir de meados dos anos 50 (Vulcão dos Capelinhos) e nos anos 60, a emigração para a América torna a aumentar, sendo que, de 1960 a 1990, os EUA receberam, segundo números oficiais, 218.541 portugueses. O último censo americano, datado de 2009, indica um total de 1.447.780 portugueses e luso-americanos a residir nos EUA.
A grande maioria dos membros da comunidade portuguesa trabalha por conta de outrem, na indústria, sendo considerável o número daqueles que trabalham nos serviços e se destacam na área científica, no ensino e nas artes. Existe um número significativo de profissionais liberais.
Há, neste momento, cerca de 59 cidadãos portugueses ou lusodescendentes eleitos a exercerem actividade política.
Existem nos Estados Unidos da América 343 colectividades portuguesas e luso-americanas, compreendendo associações recreativas e culturais, clubes desportivos e sociais, fundações para a educação, bibliotecas, grupos de teatro, bandas filarmónicas, ranchos folclóricos, sociedades de beneficência e religiosas e casas regionais.
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