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Associativismo e Inovação Social

último post: 18:02 29OUT2008
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Roque Teixeira
Associativismo - Manifestações, Gabinetes e ...
Nos dias de hoje, falar de associativismo nos corredores de uma Universidade está claramente ligado a duas ideias: a ideia daqueles que nele participaram nos tempos correntes e cuja imagem é de um maior profissionalismo, responsabilidade e pensamento, que passa por uma entrega responsável e pró-activa às causas que as suas associações têm e a ideia daqueles que continuam a olhar para o associativismo como um trampolim para algo mais, que pode passar por um contacto aqui ou um conhecimento ali.
Por muito que um dirigente ou ex-dirigente associativo tente mudar o pensamento desses colegas, tal tarefa torna-se árdua porque os termos de comparação são as manifestações do passado, onde milhares de estudantes se deslocavam à assembleia da República e que neste momento não existem.

O associativismo evoluiu. Hoje há lugar para impulsionar a discussão quer interna quer externamente, para a criação de documentos responsáveis que, muito mais do que “tocar em pontos discordantes”, primam por sugerir soluções.

Falando da realidade que melhor conheço, hoje na Universidade do Minho, o Dirigente Associativo é conhecido como um elemento chave, que vai para um senado com os documentos analisados ou para uma reunião de uma comissão pedagógica com as suas propostas bem sedimentadas.
Este trabalho não foi conseguido por um ou por outro dirigente. Foi atingido por um conjunto de dirigentes que evoluíram, que quiseram mostrar as suas ideias por um bem comum.
Aqui (Universidade do Minho) e em muitas outras onde esta realidade é comparável consegue-se ouvir um docente a ter uma discussão com um estudante com vista a atingir um objectivo.

Mas tudo isto que falo não é conseguido facilmente. Muita desconfiança nas capacidades, nas propostas, o tentar ver se “aquela vírgula” está no sítio certo ou se o erro ortográfico existe ou não, foram etapas ultrapassadas com trabalho, dedicação e empenho.

Para finalizar, deixo algumas perguntas que gostaria que fossem o início desta discussão.

Não será que estas pessoas, que não são mais do que estudantes que passam parte da sua vida a defender uma causa que é acima de tudo nobre, deveriam ser reconhecidas por tais factos? O suplemento ao diploma começa a dedicar algum espaço a esses dirigentes, mas chegará? Não deverão os planos curriculares poder ser complementados com alguns ECTS para actividades extra-curriculares à imagem do que acontece por essa Europa fora? Qual será o perfil dos dirigentes no futuro?

Antes as Manifestações, agora os gabinetes, e o caminho de futuro qual deverá ser?
09OUT2008
22:46
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