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Ser inovadorA competitividade das empresas portuguesas está, em larga medida, dependente da sua capacidade inovadora. Capacidade essa que resulta, não só da inovação tecnológica derivada da investigação e da sua aplicação, mas também da inovação organizacional e de gestão. Não sendo uma panaceia para todos os males de que enferma o nosso tecido empresarial, a verdade é que ser inovador constitui, actualmente, a atitude mais avisada para triunfar na Economia do Conhecimento.
Importa, no entanto, desmistificar o conceito de inovação empresarial, para que não se tenha dele uma visão errada ou parcial. É que existe a tendência para considerar inovador apenas o que envolve novas tecnologias e, por isso, apresenta um acentuado carácter hi-Tech. Trata-se de uma leitura manifestamente redutora, na medida em que tem em conta os meios mas descura a forma. Quero com isto dizer que, mais do que as ferramentas de gestão adoptadas, interessa atentar no core business e na atitude que norteia o negócio.
Nada impede que um estabelecimento de comércio tradicional, uma micro-empresa de artesanato ou uma unidade de produção agrícola sejam inovadores. O importante é ter um posicionamento estratégico no mercado, o que pressupõe a oferta de produtos e serviços que surpreendam os consumidores.30OUT200818:15
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