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Empreendorismo e Autonomia

último post: 15:21 31OUT2008
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Manuel Sousa Lopes Teixeira
Vantagens da diferenciação
Em conjunturas económicas desfavoráveis, o consumo privado retrai-se, os benefícios fiscais ao investimento são menores, os factores de produção mais caros e as taxas de juro mais elevadas. Tudo isto é verdade. Mas as dificuldades servem para aguçar o engenho e, muitas vezes, as grandes oportunidades de negócio surgem em períodos de crise. Até porque é nestas ocasiões que as necessidades do mercado mais mudam, podendo essa mudança ser aproveitada pelos investidores.
Saber antecipar as necessidades do mercado é, consabidamente, um dos principais trunfos de quem investe. O outro é o factor surpresa, cujo efeito se obtém, sobretudo, quando o mercado está estagnado e a concorrência adormecida. Ou seja, em momentos de menor fulgor económico. Logo, o investimento em contra-ciclo não é necessariamente descabido ou imprudente.
Neste contexto, os desafios que hoje se colocam às empresas passam, necessariamente, pela aposta em sectores e actividades de alto valor acrescentado. No contexto da nova economia baseada no conhecimento, a competitividade assenta, sobretudo, em produtos e serviços diferenciados, obtidos através de processos inovadores e com uma forte componente tecnológica.
Há, portanto, uma palavra que os empresários devem meter na cabeça: diferenciação. É na procura de produtos, processos e serviços com algum grau de singularidade que devem ser concentrados os esforços das empresas, de formar a ir ao encontro dos paradigmas económicos motivados pelas redes digitais de informação. Até porque o trinómio mão-de-obra barata, baixa qualificação e salários reduzidos, que durante muitos anos garantiu a competitividade das empresas portuguesas nos mercados externos, está totalmente obsoleto.
A diferenciação faz-se subindo a cadeia de valor, designadamente através do desenvolvimento de marcas e da aposta na qualidade, no design e no marketing. Só assim será possível às empresas portuguesas competirem num mercado de portas escancaradas e contornarem as actuais dificuldades económicas do país.
29OUT2008
12:19
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