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Empreendorismo e Autonomia

último post: 15:21 31OUT2008
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Armindo Lourenço Monteiro
Emergência da economia do conhecimento, novo paradigma económico? Recuperar a estratégia de Lisboa
Emergência da Economia do Conhecimento. O crescimento económico está, em larga medida, associado à capacidade inovadora que resulta, não só da inovação tecnológica derivada da investigação e da sua aplicação, mas também da inovação organizacional e de gestão. Tendo como actores centrais os empreendedores, as empresas e as universidades e politécnicos, é crucial a criação de condições de contexto e de oportunidade propícias à aplicação empresarial do conhecimento.

Em Portugal já não faltam, felizmente, exemplos bem sucedidos de inovação. Ou seja, de empreendedores qualificados que demonstram cultura de risco e se aventuram na criação de start-ups, materializando o conhecimento técnico e científico adquirido em projectos empresariais inovadores, tecnologicamente evoluídos e com potencial de internacionalização.

Portugal é já exportador líquido de tecnologia. Isto significa que está aos poucos a deixar de ser um país de mão-de-obra barata e produtos de baixo perfil tecnológico, para se assumir como um país de capital de humano, capaz de operar no topo da cadeia de valor e em áreas de ponta, muitas vezes à escala global e com elevados níveis de competitividade.

O papel do QREN na promoção do empreendedorismo qualificado. Neste contexto de valorização do conhecimento na actividade empresarial e, assim, de promoção dos negócios do futuro, a ANJE encara com expectativa a aplicação das verbas que o QREN contempla para a qualificação. O novo quadro comunitário de apoio estabeleceu como um dos seus Programas Operacionais Temáticos o Potencial Humano, tendo, neste âmbito, consagrado 5,8 mil milhões (37% do total de verbas do QREN) para a formação profissional, a ciência e o conhecimento. Há aqui, claramente, uma opção política pela qualificação, o que é de louvar. Neste pressuposto, a ANJE alimenta algum optimismo para 2008 e anos seguintes, no que concerne à concretização de uma estratégia de valorização do capital humano.

Novo paradigma económico. A ANJE concorda em absoluto com o objectivo de adoptar, em Portugal, um paradigma económico assente no «brainware» e no conhecimento científico e tecnológico. Neste quadro, a nossa associação tem, desde há muito, pugnado pelo incremento no nosso país de um empreendedorismo qualificado, sem o qual entende ser impossível reforçar a competitividade portuguesa e obter ganhos consistentes de produtividade. É que, como vimos há pouco, o défice de qualificação atinge não apenas os trabalhadores por conta de outrem, a quem normalmente é imputada a baixa produtividade (e consequente falta de competitividade) do tecido empresarial português, mas também os que criam e gerem as empresas.

Recuperar a Estratégia de Lisboa. Com o objectivo de reforçar a «educação e formação em empreendedorismo», conforme está plasmado na Estratégia de Lisboa, a ANJE encontra-se disposta a colaborar, como tem feito até aqui, com instituições de ensino e organismos públicos promotores da actividade empresarial. A nossa associação tem vasta experiência como entidade formadora, pelo que o seu know-how afigura-se de extrema utilidade num cenário de parcerias institucionais em torno de projectos de qualificação.
03OUT2008
09:00
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