Bem-vindo à página oficial da Presidência da República Portuguesa

Nota à navegação com tecnologias de apoio

Saltar para o conteúdo (tecla de atalho 1)
 

Empreendorismo e Autonomia

último post: 15:21 31OUT2008
nº de posts: 33
  • António de Souza-Cardoso
  • Miguel Alexandre Canedo
  • Gil Correia Ferraz
  • André de Sá e Rocha Pinho
  • Tiago Freitas Vasconcelos
  • Jorge Santos Carneiro
  • Miguel Silva Oliveira
  • Pedro Rodrigues
  • Vasco Ferreira
  • Miguel Fonseca
  • José Basílio Simões
  • João Neto
José Cottim Oliveira
A importância do capital humano
Portugal não tem recursos naturais de grande valia, encontra-se extremamente dependente de fontes energéticas externas, revela debilidades no capítulo da logística internacional (particularmente infra-estruturas ferroviárias e portuárias), a sua posição geográfica é periférica, o mercado interno apresenta uma dimensão reduzida e o nível de sofisticação tecnológica do país é baixo. Neste sentido, a aposta da competitividade tem de passar pela capacidade dos seus recursos humanos.
Mas esta é, igualmente, uma área em que o nosso país patenteia enormes fragilidades. O modelo de desenvolvimento do Portugal contemporâneo não contemplou, ao contrário do que se verificou na Irlanda ou na Finlândia, uma verdadeira aposta na qualificação das pessoas. Aliás, a competitividade portuguesa assentava, até há pouco tempo, no baixo custo de uma mão-de-obra com poucas habilitações. Acontece que, com a abertura das fronteiras da União Europeia a Leste e a ascensão das economias asiáticas emergentes, o factor trabalho português deixou de ser competitivo. Hoje, é mais caro e menos produtivo do que o dos novos concorrentes.
Ora, o peso da massa salarial nas empresas dificilmente baixará, uma vez que não é plausível nem desejável uma diminuição da qualidade de vida das pessoas. Logo, a valorização do capital humano surge como um imperativo nacional. O grau de formação da força de trabalho tem obrigatoriamente de aumentar em Portugal, assim como o investimento na inovação e investigação. Só assim será possível aproximarmo-nos dos níveis de produtividade dos nossos parceiros comunitários, factor crucial para a competitividade das empresas nacionais.
Hoje, o sucesso das empresas não depende apenas da capacidade tecnológica ou da solidez financeira, mas também, e cada vez mais, da qualidade do factor humano. Este axioma ganha ainda mais consistência se pensarmos nas exigências da Economia do Conhecimento, exigências essas que passam, em boa medida, pelas actividades de ID&I. Ora, as actividades de ID&I necessitam de recursos humanos qualificados e condições materiais para que o seu potencial inovador seja convertido em produtividade.
27OUT2008
12:12
|
|
Roteiro para a Juventude
© 2008 Presidência da República Portuguesa