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Empreendorismo e Autonomia

último post: 15:21 31OUT2008
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Mário Vidal Genésio
Estado, pessoa de bem?
Independentemente de quem detém o poder, há muitos anos que o Estado português não se comporta como uma pessoa de bem. Ministérios, autarquias, regiões autónomas, institutos públicos e demais estruturas do Estado não honram, num prazo minimamente razoável, os compromissos financeiros assumidos com as empresas, deixando avolumar uma dívida que ganhou foros de indignidade. Até há bem pouco tempo, o Estado português atrasava-se em média 152 dias a pagar aos fornecedores e, consequentemente, a dívida estatal às empresas atingiu os 3 mil milhões de euros.
Agindo desta forma, o Estado colocou a si próprio um problema de autoridade moral para garantir o funcionamento regular da economia. Tanto mais que, muitas vezes, os atrasos na liquidação das facturas dos fornecedores se devem à desorganização interna dos serviços públicos, e não a problemas de tesouraria.
São conhecidos os problemas de liquidez das PME portuguesas, que, como sabemos, dominam o nosso tecido empresarial. Ora, neste contexto, dá-se um efeito tipo “pescadinha de rabo na boca”: o Estado não paga às empresas e estas, por seu turno, não cumprem os seus compromissos financeiros, inclusivamente as obrigações fiscais – o que acaba por penalizar, em última instância, as próprias contas públicas.
Obviamente que, pelo já aqui referido problema de falta de autoridade moral e pelas consequências que acarreta para a liquidez das empresas, o Estado devia saldar as suas dívidas no mais curto espaço de tempo. Ou, em alternativa, permitir que as empresas paguem as suas dívidas ao Estado com créditos que sobre ele detêm.
27OUT2008
11:22
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