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Empreendorismo e Autonomia

último post: 15:21 31OUT2008
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Armindo Lourenço Monteiro
Empreendedorismo de subsistência, pertinência do empreendedorismo qualificado e o papel do QREN na sua promoção
Empreendedorismo de subsistência? Acontece, porém, que, segundo o mesmo inquérito promovido pelo Observatório, 71,3% dos empreendedores portugueses conta apenas com o ensino secundário entre as suas habilitações literárias. Só 22,6% dos empreendedores são licenciados e mais 6,1% têm, para além disso, uma pós-graduação, mestrado ou doutoramento. A situação tende, contudo, a melhorar ligeiramente com a diminuição da idade dos empreendedores: no escalão entre os 26 e os 35 anos, o peso dos licenciados ou pós-graduados é superior a 37%, ao mesmo tempo que a percentagem de indivíduos com o ensino secundário ou menos desce para os 42%.

Pertinência do empreendedorismo qualificado. Apesar do cenário ser menos negro nos escalões etários mais baixos, o défice de qualificação da maioria dos empreendedores portugueses não deixa de ser preocupante. É que, à semelhança do que se verifica na generalidade dos países desenvolvidos, o empreendedorismo não pode continuar a ser praticado em Portugal de forma naïf. Isto significa que, para se ser empreendedor, já não basta ter boas ideias e voluntarismo em doses generosas. Hoje, quem se abalança na criação e gestão de empresas necessita de ter qualificações que lhe permitam enfrentar os desafios decorrentes da transição de uma sociedade industrial para uma sociedade do conhecimento. Ou seja, os empreendedores têm de estar intelectual e tecnicamente qualificados para operar no mercado global, o que implica capacidade de inovação, domínio das TIC e do inglês enquanto língua franca, competências ao nível da I&D e consciência das responsabilidades sociais que a actividade empresarial encerra.

Os negócios do futuro passam, então, pela conversão do conhecimento em valor empresarial, o que se convencionou designar por inovação. É hoje consensual que a inovação é um factor determinante para o sucesso empresarial, na medida em que permite a criação de novos produtos e serviços, a adopção de estruturas organizacionais mais profícuas, a introdução de processos produtivos mais sofisticados e a elaboração de modelos de relacionamento mais eficazes entre a organização e o consumidor/utilizador.

Numa sociedade baseada no conhecimento, a inovação tem um papel fundamental no processo de diferenciação de bens e serviços que conduzam a uma maior criação de valor acrescentado e, consequentemente, a uma maior competitividade da economia.
03OUT2008
09:00
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