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Façamos de Portugal uma montra tecnológica!Com a excepção do sol e do mar, Portugal não foi bafejado pela sorte em termos de recursos naturais. Não temos poços de petróleo, ouro ou diamantes nem temos um solo especialmente fértil. Por outro lado, a pequena dimensão do mercado e a condição periférica do país na Europa não favorece o desenvolvimento e fixação de grandes indústrias tradicionais.
Deste modo, é na capacidade empreendedora dos novos empresários, ao criarem empresas baseadas na indústria do conhecimento, que terá de residir a fonte de criação de riqueza para Portugal.
Deverão ser empresas inovadoras, com grande valor acrescentado baseado em capital humano, forte incorporação de novas tecnologias e com grande capacidade de exportação.
Todavia, para que estas empresas, que têm grande potencial gerador de riqueza, possam crescer mais rapidamente, ganhar autonomia e efectivamente contribuir para o desenvolvimento do país, num mercado pequeno como o nosso, é fundamental que os governos transmitam para a sociedade os sinais correctos. O que o país precisa não é de mais betão nem de outras infra-estruturas não reprodutivas. O país precisa de apostar nos seus melhores valores, naqueles que ousaram arriscar e que têm grande potencial para crescer lá fora.
Para isso basta que o país volte a ser ousado como o foi na época dos descobrimentos, volte a ser inovador e pioneiro, arrisque! Não espere sempre que os outros façam primeiro para depois copiar, trazendo tecnologia lá de fora quando a tem cá dentro…
Portugal tem um clima ameno, tem sol e praia, tem segurança. Desde que motivados, a condição periférica do país, ajuda a manter os talentos. Para estes, não há melhor motivação do que olharem à volta e verem as suas criações vivas, a serem utilizadas e a ajudarem os outros.
Podemos conseguir isto em Portugal? Sim, podemos!31OUT200809:38
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