Bem-vindo à página oficial da Presidência da República Portuguesa

Nota à navegação com tecnologias de apoio

Saltar para o conteúdo (tecla de atalho 1)
 

Empreendorismo e Autonomia

último post: 15:21 31OUT2008
nº de posts: 33
  • António de Souza-Cardoso
  • José Cottim Oliveira
  • Rafael Alves Rocha
  • Miguel Alexandre Canedo
  • Paulo Martins Bernardo
  • Gonçalo Nuno Matos Carrington
  • Marcelo Nuno Gonçalves Pereira
  • Jorge Santos Carneiro
  • Paulo Arantes Barbosa
  • Miguel Fonseca
  • Francisco Fonseca
  • João Neto
José Cottim Oliveira
De pequenino se torce o pepino
Há um ditado que diz que “de pequenino se torce o pepino”. No essencial, o que se pretende sublinhar com este adágio é a importância da infância na construção da personalidade, o que, transposto para uma perspectiva de fomento da cultura empreendedora, pode ser traduzido pela aquisição precoce do gosto pelo risco e pela iniciativa individual, pelo desenvolvimento nas crianças da curiosidade pelo conhecimento, pelo estimulo à criatividade infantil, pela desmistificação de preconceitos em torno da actividade empresarial e pela aprendizagem de boas práticas de cidadania activa.

Nos EUA, os alunos usufruem de programas de sensibilização para o empreendedorismo e de aprendizagem dos seus principais conceitos. Nos manuais americanos avultam histórias de sucesso de empreendedores, as empresas são encaradas com orgulho e a realização pessoal não é dissociada do desenvolvimento colectivo. Assim se estimula uma cultura de risco e uma mentalidade que encara o fracasso nos negócios como uma etapa do processo de aprendizagem.

O sistema educativo europeu, pelo contrário, é castrador do empreendedorismo e isso traduz-se num avolumar de preconceitos em relação aos empreendedores/inovadores, numa menor vontade de trabalhar por conta própria e na perpetuação da ideia anacrónica do “emprego para a vida”. Neste sentido, a Europa continua presa a uma cultura de funcionalismo, sendo esta ancorada, por seu turno, no papel omnipresente do Estado e assente em conceitos como os da segurança, da estabilidade e do “carreirismo”.

Urge, por isso, lançar na Europa um movimento cultural que privilegie o espírito de iniciativa e o gosto pelo risco, criatividade e inovação. Movimento cultural esse que, pelas razões já aqui aduzidas, tem de passar necessariamente por uma reforma do sistema de ensino europeu.
17OUT2008
16:15
|
|
Roteiro para a Juventude
© 2008 Presidência da República Portuguesa