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Agricultura Jovem

último post: 23:09 31OUT2008
nº de posts: 28
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Miguel de Castro Neto
Onde estamos
No seguimento do post onde apresento a minha visão do sector agrícola, venho agora apresentar alguns aspectos que julgo merecerem a nossa atenção para que a visão proposta tenha condições mínimas de se vir a tornar uma realidade.
Numa observação global do PRODER, poderíamos considerar que estamos no bom caminho, como poderíamos considerar pelos objectivos estratégicos estabelecidos: Aumentar a competitividade dos sectores agrícola e florestal; Promover a sustentabilidade dos espaços rurais e dos recursos naturais; e Revitalizar económica e socialmente as zonas rurais. A que acrescem objectivos de carácter transversal , como sejam, o reforço da coesão territorial e social, e a promoção da eficácia da intervenção dos agentes públicos, privados e associativos na gestão sectorial e territorial.
No entanto, um dos primeiros entraves que condicionam fortemente o desempenho do sector reside na intermitência e descontinuidade das medidas de políticas que são desenhadas para o sector, como constatamos actualmente, em que, passados praticamente dois anos do arranque do actual Quadro Comunitário de Apoio, ainda existem áreas que não foram objecto de medidas de apoio e a própria implementação de algumas das medidas em curso apresenta debilidades.
Paralelamente a este aspecto que, para o bem e para o mal, condiciona fortemente o comportamento do sector, assistimos periodicamente a mudanças de orientação e de estratégias que comprometem projectos cujos benefícios apenas podem ser alcançados no médio e longo prazo e que estão relacionados com esta visão de um sector agrícola mais conhecimento intensivo.
Estou-me a referir a exemplos como a alteração do modelo das Ajudas Agro-Ambientais que teve como efeito secundário o desmantelamento de uma rede de técnicos que estava a dar os primeiros passos na prestação de apoio técnico aos agricultores nesta área, a instalação de jovens agricultores sem exigência de uma formação prévia reconhecida garante de que estão reunidas condições para a maximização do potencial de sucesso da iniciativa ou a aprovação de projectos de investimento sem que os mesmos sejam subscritos por um técnico responsável com competências reconhecidas na área.
Simultaneamente e com um grande impacto na materialização da visão da agricultura da sociedade da informação e do conhecimento, assistimos a um desinvestimento em infra-estruturas de suporte fundamentais, geradoras de conhecimento, formadoras dos recursos humanos e responsáveis pela transferência do mesmo. Como exemplo podemos referir a interminável reestruturação do Instituto Nacional de Investigação Agrária, a falta de apoio/enquadramento do ensino superior politécnico agrícola fundamental para a formação de técnicos de campo e o desinvestimento em centros operativos e tecnológicos com provas dadas, como é por exemplo o caso do Centro Operativo e de Tecnologia de Regadio, que tem vindo a desenvolver um trabalho meritório no campo da gestão da rega e no uso eficiente deste recurso estratégico com uma fortíssima componente de extensão e que neste momento enfrenta o encerramento.
24OUT2008
10:24
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