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Agradecendo o convite da AJAP para participar nesta importante iniciativa da Presidência da República, gostaria de iniciar a minha participação nestes Diálogos apresentando a minha visão do sector.
Acredito na competitividade do sector agrícola nacional assente numa visão empresarial da sua prática, num conhecimento sólido e aprofundado dos recursos disponíveis, do domínio das mais recentes inovações tecnológicas disponíveis e de uma postura orientada para o mercado.
Subjacente a esta visão está a necessidade dos gestores das empresas agrícolas gerirem grandes quantidades de informação e tomarem decisões num contexto conhecimento intensivo.
Para que tal seja possível, é necessário que existam recursos humanos com formação técnica e conhecimentos adequados para conseguir tirar partido das inovações e desenvolvimentos tecnológicos que vão surgindo a uma velocidade impressionante no mercado, inicialmente enquadradas na agricultura e zootecnia de precisão, mas que se têm vindo a generalizar as todas as decisões tomadas na exploração agrícola aos mais diferentes níveis.
Efectivamente caminhamos, ou temos de caminhar para acompanhar as melhores práticas a nível global e garantir a competitividade da nossa agricultura, para que se atingam elevados níveis de eficiência da utilização dos recursos, devidamente acompanhada de uma garantia de sustentabilidade dos recursos naturais utilizados, mediante a adopção e utilização das mais recentes tecnologias, nomeadamente as de informação e comunicação, que permitem a tomada de decisão a um nível de detalhe impressionante e em tempo real.