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Empreendorismo e Autonomia

último post: 15:21 31OUT2008
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Rafael Alves Rocha
Outra vocação empreendedora
O empreendedorismo social, conceito lançado pela professora de Harvard Rosabeth Moss Kanter e pelo guru inglês Charles Leadbeater, tem ainda pouca expressão em Portugal. Apesar dos inúmeros problemas sociais que fustigam o nosso país, não é frequente encontrarmos actividades empreendedoras vocacionadas para o combate à pobreza e à exclusão, para a redução do risco de comportamentos desviantes, para a inserção profissional, para a melhoria do acesso a serviços básicos (ensino, saúde, justiça, cultura, etc.), para o apoio a cidadãos portadores de deficiência, para a promoção da “infoinclusão” ou para a preservação do ambiente. São reduzidos os exemplos de entidades criadas com objectivos filantrópicos e não somente lucrativos, bem como de empresas privadas que associem as respectivas actividades a causas sociais.
E compreende-se que assim seja. O empreendedorismo clássico é, também ele, um conceito relativamente recente em Portugal e, por isso, ainda em fase de desenvolvimento. Por outro lado, a grande maioria das empresas portuguesas não tem ainda capacidade para desenvolver actividades de empreendedorismo social. As vulnerabilidades que apresentam no seu dia-a-dia reflectem-se, do mesmo modo, nos seus deveres de responsabilidade social.
Acontece que, numa altura em que a concorrência à escala do globo é marcada por gritantes diferenças ao nível da regulação socioeconómica dos Estados, importa igualmente vincar a ideia de que o desrespeito pela dignidade humana, pelos direitos laborais, pelas obrigações fiscais ou pelos ecossistemas naturais é uma via inexorável para o insucesso empresarial. Ou seja, a competitividade também passa pelo cumprimento de princípios éticos. Se a empresa se preocupar com a comunidade onde está inserida, a própria comunidade reconhece esse esforço e retribui o investimento. Se não, a empresa será seguramente penalizada pelo mercado.
17OUT2008
16:57
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