A recepção às Forças Nacionais Destacadas no Teatro de Operações da Bósnia-Herzegovina é assinalada com uma cerimónia militar com a presença do Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas.

Esta cerimónia assinala o final da mais longa missão de paz em que as Forças Armadas Portuguesas participaram até ao momento e o seu regresso a território nacional, após o cumprimento da missão naquele País, ao longo de cerca de 15 anos.

Desde o inicio da década de 90, procurando intervir no sentido do restabelecimento da paz e da criação de condições de estabilidade para a reconstrução da Bósnia-Herzegovina, a Comunidade Internacional lançou, sob a égide das Nações Unidas, um conjunto de missões militares, lideradas pela própria Organização das Nações Unidas, pela Aliança Atlântica ou pela União Europeia.

Portugal participou nestas missões desde o primeiro momento, destacando observadores militares e, mais tarde, unidades militares nacionais, num esforço que correspondeu a mais de 11.000 elementos das Forças Armadas e das Forças de Segurança, operando naquele território, nos céus dos Balcãs ou no mar Adriático.

Actualmente sob a responsabilidade da União Europeia, a missão militar internacional prepara a sua transição para uma missão de polícia, facto que determinou o regresso das Forças Armadas a Portugal e, por consequência, da sua última Força Nacional Destacada naquele País – o 1º Batalhão de Infantaria da Brigada de Intervenção do Exército.