Presidente com militares da CPLP

Presidente com militares da CPLP

Presidente da República acompanhou em São Jacinto arranque do Exercício Felino 2008

O Presidente da República realizou uma visita ao aprontamento de forças militares, dos três ramos, representantes dos estados-membros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) para o Exercício Felino 2008.

Nas instalações do Regimento de Infantaria n.º 10, em São Jacinto, Aveiro, o Comandante Supremo das Forças Armadas visitou as actividades de treino conjunto e combinado dos militares que constituem a Direcção do Exercício, o Estado-Maior da Força de Tarefa da CPLP e a respectiva Força de Tarefa.

Acompanharam a visita do Presidente Aníbal Cavaco Silva o Ministro da Defesa Nacional, Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, General Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, Presidente da Comissão Parlamentar de Defesa, Secretário Executivo da CPLP, Embaixadores dos Países Membros da CPLP, Chefes de Estado-Maior dos Ramos, Governador Civil de Aveiro e Presidente da Câmara Municipal de Aveiro, entre outras entidades.

Durante a visita, o Presidente da República realçou a importância dos Exercícios da Série Felino, e o Felino 2008 em particular, para a criação de uma capacidade militar da componente de defesa da Comunidade de Países de Língua Portuguesa, através do treino de uma Força de Tarefa que permita um incremento da interoperabilidade das suas forças armadas e de uma força deste tipo que seja, eventualmente, constituída com vista à participação em operações de paz e humanitárias sob a égide da Organização das Nações Unidas.

Salientou, também, a relevância da interoperabilidade, como elemento essencial para as forças poderem actuar em conjunto, e a forma como a língua, uma das principais particularidades da Comunidade, se afirma nesse particular como veículo facilitador e instrumento essencial para o sucesso da CPLP e, neste caso, da sua componente de defesa.

Reiterou, ainda, o encorajamento à acção conjunta das Forças Armadas e à sua capacidade para participar e enquadrar forças internacionais em operações de paz e humanitárias que considera um instrumento fundamental da componente externa da política de defesa nacional e de reconhecido valor no esforço global de incremento da estabilidade, da paz e da mitigação dos desequilíbrios internacionais.

18.09.2008

http://anibalcavacosilva.arquivo.presidencia.pt/comandantesupremo/?idc=305&idi=20124