“Chile como modelo”, artigo de opinião de Alain Touraine (PDF em espanhol)
El País, 29/04/2006
“Parachever le rêve latino-américain”, artigo de opinião de Michelle Bachelet (PDF em francês)
Courrier International, 1/12/2006
ABC, 11/05/2006
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Santiago do Chile, 6 de Novembro de 2007
06.11.2007
Homenagear e celebrar a Língua Portuguesa e as Culturas que nela se dizem é o propósito desta exposição do Instituto Camões, através de uma amostra de poetas dos espaços da Língua Portuguesa e poemas que evocam o mar, tópico que a todos une, imagem metafórica deste “Oceano de Culturas” que é o Português. Língua-oceano que banha todos os continentes, que se vai espraiando, que é capaz de captar e de se adaptar às especificidades de cada lugar, em cada tempo, sem nunca perder a música primeira, o gosto a sal e o cheiro a maresia.
Se “a poesia é a língua originária de um povo e a língua, em si mesma, é a poesia mais original”, então os poetas são dos melhores porta-vozes da Língua Portuguesa, pois que a tomaram como mito fundador através do qual ela se pode desdobrar numa universalidade sem fim. Desta forma, presta-se uma justa homenagem a todos os autores que em Português contribuem com a sua obra para a criação desta pátria-cultura e para o acontecer de culturas outras que nas suas vozes particulares se vão recriando num constante devir.
A Literatura, a poesia, como um peculiar sistema modalizante secundário do mundo, não podem viver sem uma estrutura do tipo de uma língua natural, tal como uma língua não pode ser entendida sem estar imersa num contexto cultural. Esta indivisibilidade entre Língua e Cultura, possibilita um olhar único e plural sobre os espaços da Língua Portuguesa e permite comunicar aos outros o(s) modo(s) único(s) e diverso(s) de ver o mundo. Estas são também finalidades desta exposição, que se integram no espírito da missão do Instituto Camões – divulgar as Culturas que em Português se expressam, possibilitar e comunicar o conhecimento de quem somos enquanto Mundo da Língua Portuguesa, criando pontes sinergéticas entre os países que a falam e o mundo global, em permanentes diálogos interculturais, forma privilegiada de entender e conhecer o Outro e a nós próprios de modo mais amplo e completo.
Pois que “Floresça, fale, cante, ouça-se e viva a portuguesa língua!” E que esta exposição para isso contribua, de forma singular, na sua itinerância e no encontro com olhares que a projectem para um horizonte infinito.
Instituto Camões
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