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Osnabrück
Berlim
David, Portugal
José Pereira, Alemanha
Berlim
Portugal tem hoje uma grande parte dos seus nacionais ou descendentes espalhada pelas 7 partidas do Mundo. Sendo difícil obter totais precisos, o número mais citado aponta para cerca de 5 milhões de portugueses ou luso-descendentes que vivem fora das nossas fronteiras geográficas.
Portugal não pode deixar de aproveitar todo este potencial, dando uma merecida visibilidade a estas Comunidades Portuguesas, mobilizando-as para colaborarem no esforço de modernização e desenvolvimento do país e salientando o papel dos Portugueses que residem no estrangeiro, enquanto verdadeiros embaixadores de Portugal e primeiro garante da defesa e afirmação da cultura lusa além-fronteiras.
Uma política de afirmação de Portugal no Mundo, em ligação com as suas Comunidades, tem de passar pela aposta na divulgação da nossa língua e dos nossos valores históricos, pelo reforço da participação cívica e política dos portugueses da Diáspora, pelo acompanhamento da sua integração social, pela valorização dos casos de sucesso nos mais variados domínios e pela melhoria dos instrumentos de ligação política e administrativa com as nossas Comunidades.
Luso-descendestes – significado e potencialidades
Os cidadãos de origem portuguesa nascidos noutros países, habitualmente denominados luso-descendentes, constituem um dos núcleos mais dinâmicos das Comunidades Portuguesas no estrangeiro.
São hoje imensas as personalidades de origem portuguesa que ocupam funções relevantes nos domínios político, cultural, académico, empresarial e social, dando uma dimensão completamente diferente às nossas Comunidades e contribuindo decisivamente para a sua plena integração nas várias sociedades de acolhimento.
Por outro lado, é evidente que a própria política externa portuguesa não pode deixar de aproveitar todo o potencial que os luso-descendentes encerram, constituindo-se, fácil e frequentemente, como um importante ponto de apoio às mais diversas acções de promoção externa do nosso País.
Os luso-descendentes têm, assim, de ser encarados por Portugal como parte integrante de si mesmo e como um parceiro activo e disponível, o qual permitirá reforçar claramente o nosso papel na cena política internacional.
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