Imagem de Luís Vaz de Camões
Uma página da Presidência da República Portuguesa
Programa das Comemorações
Sábado, 10 de Junho
09:45
Cerimónias Militares
11:15
Sessão de Cumprimentos do Corpo Diplomático
12:00
Sessão Solene comemorativa do Dia de Portugal
13:30
Almoço oferecido pelo Presidente da Câmara Municipal do Porto
14:30
Animação Cultural: Tunas Académicas, Isabel Silvestre e Rui Veloso
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Carlos Alberto Dias Patricio, loures - portugal
18.06.2006
PARABÉNS SENHOR PRESIDENTE DA REPUBLICA !
Começo por pedir desculpa por só hoje reagir ao muito brilhante e Patriótico Dircurso de Vossa Excelência no DIA DE PORTUGAL, mas como tenho estado ausente, e não por motivo do Futebol, não me foi possível fazê-lo mais cedo.

O Senhor Presidente vai-me perdoar, pois vou ser muito sincero e directo.
Não pretendo fazer uma abordagem exaustiva a cada linha que Vossa Excelência tão gostosamente nos deu o prazer de escutar ou ler, mas na minha qualidade de PORTUGUÊS, ansioso por colaborar no sentido de pertencer a UM PORTUGAL mais justo e mais digno, creio que será muito difícil pedir aos PORTUGUESES "que não se resignem" assim como "para não se deixarem vencer pelo desânimo e pelo cepticismo", se todos nós continuarmos a sofrer e a sentir os nossos orçamentos serem consumidos por medidas que o Governo acha propícias para controlar o déficite e a situação económica do nosso País, e que se deve unicamente a más políticas dos Governos e não dos cidadãos, sem haver uma palavra ou uma actuação directa e proporcional para com aquelas Empresas ou Grupos Económicos que no meio desta enorme crise têm a "pouca vergonha" de apresentar em cada Trimeste que passa aumentos significativos dos seus LUCROS.
À Banca, às Companhias Patrolíferas, às Companhias Seguradoras, aos "Monopolistas" das Auto-Estradas, para não citar outras tantas, não lhes deveria ser igualmente pedida contenção na pressão escandalosa que estão a exercer sobre todos os PORTUGUESES ?

Sei que essa missão não pertence a Vossa Excelência Senhor Presidente da República, mas para equilibrar o conteúdo do profundamente sentido que nos foi transmitido pelo referido Discurso, resta-nos ter esperança que Vossa Excelência ainda está a tempo de fazer crer aos PORTUGUESES que o futuro irá ser reconstruido com a participação de toda a comunidade, mesmo que isso doa àqueles que ironicamente sempre estão a ganhar ou a tirar partido quando a situação económica afecta uma grande parte da população, conforme é o caso presentemente em Portugal.

Não me sinto nada confortável pelo facto de não mostrar a minha total concordância aos propósitos de Vossa Excelência, especialmente por não querer deixar de ser coerente com a minha apreciação sobre o Vosso Discurso, mas desta maneira, expressando esta mágoa, sinto mais coragem para não me resignar.
VIVA PORTUGAL ! e vamos em frente Senhor Presidente.